domingo, 31 de maio de 2009

Yamaha Midnight Star 950 substitui a Drag Star


Para substituir a bela Virago 535 e, ao mesmo tempo, brigar com a contemporânea Honda Shadow 600 pela liderança do mercado custom nacional, em janeiro de 2003, a Yamaha passou a produzir a Drag Star e, logo de cara, a 650 cumpriu os seus objetivos iniciais e tornou-se a referência do segmento.

Mas o tempo passa e hoje, 6 anos depois, o panorama é completamente diferente. Com campanhas comerciais agressivas, a Harley-Davidson entrou na briga com a Sportster 883; a Honda retomou a liderança com a Shadow 750, em 2005, e consolidou-se como a custom mais vendida com a versão com injeção eletrônica, apresentada no ano passado; a Suzuki deixou a antiga Marauder de lado e chegou com uma moderníssima e esportiva Boulevard 800... mas, e a Drag Star?

Bem, a Yamaha seguia praticamente idêntica a aquela de 2003, o preço estava convidativo, o visual ainda agradava, até que chegou um tal de Promot 3 e a concepção mecânica ultrapassada da Drag não resistiu... foi o tiro de misericórdia. A solução da Yamaha foi, no mínimo, surpreendente e enquanto todos imaginávamos que a velha e boa Drag receberia um motor com injeção e um comedido face-lift, a marca dos diapasões ousou e tirou a 650 de linha para dar lugar à XVS 950 Midnight Star, um modelo tão diferente de sua antecessora que o ganho de 300 cm³ na cilindrada e 11 cv na potência do motor é um mero detalhe.

Só de olhar para as dimensões e para a ficha técnica da "Estrela da Meia-Noite", pode-se ter uma ideia de quanto a representante custom da Yamaha evoluiu e cresceu! Para corresponder à tocada muito mais próxima a das power-cruisers de apelo esportivo do que a das "custom tradicionais" (como era a própria Drag) a XVS 950 substitui as tradicionais rodas raiadas por um belo jogo de ligaleve calçado em pneus mais esportivos e enquanto o disco de freio cresceu (agora é de 320 mm), o tambor de freio traseiro deu espaço a outro disco (de 298 mm).

A calibragem das suspensões e o rígido chassi acompanham essa nova proposta de utilização, o câmbio está mais preciso, a posição de pilotagem acomoda com muito mais conforto o piloto. O preço sugerido pela Yamaha para a motocicleta é de R$ 34 600.

Ficha técnica

Motor: bicilíndrico em V a 60º, SOHC, 4 válvulas, refrigerado a ar, alimentado por injeção eletrônica, embreagem multidisco em óleo, câmbio de 5 marchas e transmissão secundária por correia dentada
Cilindrada: 942 cm³
Potência: 53,6 cv a 6 000 rpm
Torque: 7,8 kgfm a 3 000 rpm
Diâmetro x curso: 85,0 x 83,0 mm
Taxa compressão: 9,0:1
Quadro: Berço duplo de aço
Cáster / trail: 32° / 145 mm
Susp. dianteira / traseira: Telescópica convencional / monoamortecedor
Curso diant. / traseiro: 135 mm / 110 mm
Regulagens: na pré-carga da mola traseira
Freio dianteiro / traseiro: 1 disco de 320 mm / 1 disco 298 mm
Pinça dianteira / traseira: 2 pistões / 1 pistão
Pneu/roda dianteiro: 130/70-18"/ 3,5" x 18"
Pneu/roda traseiro: 170/70-16" / 5,0" x 16"
Garantia / revendas: 1 ano / 513 concessionárias
Comprimento: 2 475 mm
Entre-eixos: 1 690 mm
Alt. do banco: 675 mm
Tanque: 17 litros
Peso seco: 261 kg

Fonte: site da revista motociclismo.

sábado, 30 de maio de 2009

CB 300R: mais esportividade e desempenho no uso urbano e estradeiro





Representante Honda na categoria “street sport naked” ganha motor de 300cc e design marcante, inspirado nos modelos top naked mundiais da Honda

Suas linhas agressivas e o visual sofisticado transmitem esportividade e força. A motorização, com capacidade cúbica ampliada, proporciona pilotagem mais emocionante e desempenho tanto no uso urbano, para locomoção diária, quanto nas estradas, para o lazer aos finais de semana. Esses são apenas alguns dos atributos da CB 300R, que chega para ampliar a atuação da Honda no segmento de média cilindrada e atender à demanda dos fãs da CBX 250 Twister, além de usuários da linha CG que buscam maior diferenciação e evolução, bem como novos adeptos da marca Honda e do mundo das duas rodas.

De acordo com pesquisas realizadas pela Honda, em todo o Brasil, havia grande expectativa em torno de uma nova motocicleta da marca com aparência de maior porte e que proporcionasse ainda mais adrenalina. Com base no desejo desses usuários, a Honda desenvolveu sua nova representante na categoria “street sport naked”.

O primeiro desejo foi contemplado com a aplicação de formas marcantes, inspiradas nos modelos top naked mundiais. Já o segundo foi possível com a adoção de um motor com cilindrada ampliada. Perante suas principais concorrentes, a CB 300R se destaca por ser a única da categoria com propulsor de 300cc, com duplo comando de válvula no cabeçote, e por utilizar sistema de alimentação por injeção eletrônica de combustível PGM-FI.


Design marcante

A CB 300R tem linhas modernas e agressivas, destacando sua robustez. Adota o conceito “street fighter”, que transmite força na parte dianteira e leveza na traseira, sem carenagem e com o motor exposto. Sua esportividade também é favorecida por itens como ponteira e protetor do escapamento em aço inox, paralama com linhas envolventes e aerodinâmicas, pneus largos e rodas de liga leve com cinco raios duplos.

O conjunto frontal, com formas aerodinâmicas, dá à CB 300R identidade marcante. O farol com refletores multifocais garante boa visibilidade noturna, com maior área de iluminação e menor índice de dissipação. Sua carenagem, mais moderna e esportiva, está integrada ao conjunto e amplia a sensação de grande porte da motocicleta.

O tanque de combustível possui linhas acentuadas, vincos e curvas que potencializam a robustez. Capaz de armazenar 18 litros de combustível (com três de reserva), proporciona grande autonomia e praticidade em longas viagens e permite excelente encaixe para as pernas do piloto.

Na traseira, o modelo conta com lanterna exclusiva e rabeta mais curta e afilada, o que reforça sua leveza. O assento em dois níveis proporciona melhor ergonomia, garantindo o conforto tanto do piloto quanto do garupa. Para este último, há também novas alças em alumínio, com formato agressivo, que completam o design da motocicleta e oferecem mais conforto e segurança.

A ergonomia, tanto para o piloto quanto para o garupa, foi melhorada. A altura do guidão foi ligeiramente elevada, melhorando o conforto sem a perda da esportividade, e as pernas do piloto têm melhor encaixe junto ao tanque, ampliando o prazer na pilotagem. Já para o garupa, a posição foi elevada graças ao novo assento, que deixa o passageiro numa situação mais confortável.

Com 143 kg de peso seco, o modelo possui relação entre comprimento, largura e altura de 2.085 mm x 745 mm x 1.040 mm. A distância entre eixos é de 1.402 mm, enquanto o assento apresenta 781 mm de altura e a distância mínima do solo é de 183 mm. O ângulo de cáster e o trail foram modificados, proporcionando mais agilidade à motocicleta.


300cc de pura adrenalina

O motor DOHC (Double Over Head Camshaft) com duplo comando de válvula no cabeçote, monocilíndrico, quatro tempos, com quatro válvulas e com radiador de óleo do motor, agora possui 291,6 cm3. O aumento da capacidade cúbica do propulsor quando comparado ao motor da CBX 250 Twister (249 cm3) confere à motocicleta agilidade na pilotagem urbana e desempenho superior nas estradas.

Enquanto o torque passou de 2,48 kgf.m para 2,81 kgf.m a 6.000 rpm, o que representa um aumento de aproximadamente 13%, a potência passou de 24 cv a 8.000 rpm para 26,53cv a 7.500 rpm, aumentando aproximadamente 10,5%.

O moderno sistema de alimentação PGM-FI (Programmed Fuel Injection) foi desenvolvido pela Honda. Este, aliado ao catalisador instalado no escapamento da motocicleta, faz com que o modelo atenda ao Promot 3 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), em níveis bem abaixo aos estabelecidos pela legislação. Enquanto o limite estabelecido é de 2 g/km de monóxido de carbono (CO), 0,3 g/km de hidrocarbonetos (HC) e 0,150 g/km de óxido de nitrogênio (NOx), a CB 300R emite 1,309 g/km de CO, 0,076 g/km de HC e 0,096 g/km de NOx.

Além de contribuir com a preservação do meio ambiente, uma vez que possibilita menor emissão de poluentes, a injeção eletrônica permite um funcionamento uniforme do motor, acelerações progressivas e lineares, respostas imediatas e comando do acelerador mais suave e confortável. Isto é possível devido à presença de sensores de oxigênio, posição do acelerador, pressão atmosférica, temperatura do ar e do motor, e inclinação, que fornecem importantes informações para um funcionamento adequado em qualquer situação.


Conjunto resistente

O novo chassi, do tipo berço semiduplo em aço tubular, proporciona resistência às torções e excelente dirigibilidade. O modelo é equipado com partida elétrica e bateria selada isenta de manutenção periódica.

A suspensão dianteira, do tipo garfo telescópico com 130 mm de curso, e a traseira, do tipo monoamortecida com 105 mm de curso, oferecem estabilidade e conforto. Os freios, dianteiro a disco com 276 mm de diâmetro e cáliper de duplo pistão e traseiro a tambor com 130 mm de diâmetro, proporcionam frenagens precisas e seguras e foram perfeitamente dimensionados para as características e o desempenho da motocicleta.

A CB 300R utiliza pneus esportivos largos e de perfil baixo, do tipo 110/70 –17M/C na dianteira e 140/70 – 17MC na traseira, que garantem estabilidade, tração e aderência. As rodas de alumínio de cinco raios duplos e 17’’ possuem desenho exclusivo, reforçando a esportividade do modelo.

O painel está mais completo: moderno e esportivo, adota a tendência das superesportivas (CBR) e é composto por tacômetro de ponteiro em combinação com velocímetro, hodômetros total e parcial e marcador de nível de combustível no display digital, além de luzes indicadoras da injeção eletrônica, “neutro”, farol alto e sinalizadores.

A motocicleta conta também com o Sistema Honda de Proteção, composto por shutter-key (fechadura adicional acionada com chave sextavada e combinações magnéticas) e comb-lock (trava do guidão combinada à chave de ignição).

Disponível nas cores preta, vermelha, amarela metálica e prata metálica, a CB 300R tem previsão de vendas de 50 mil unidades até dezembro de 2009. Seu preço público sugerido é de R$ 11.490,00 (base Estado de São Paulo) e não inclui despesas com frete e seguro. A garantia é de um ano, sem limite de quilometragem.


Especificações Técnicas

CATEGORIA
Street Sport

MOTOR
DOHC, 291,6cc, 4 tempos, 4 válvulas, arrefecido a ar

POTÊNCIA MÁXIMA
26,53 cv a 7.500 rpm

TORQUE MÁXIMO
2,81 kgf.m a 6.000 rpm

DIÂMETRO X CURSO
79,0 x 59,5 mm

ALIMENTAÇÃO
Injeção eletrônica de combustível PGM-FI

RELAÇÃO DE COMPRESSÃO
9,0 : 1

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Forçada, por bomba trocoidal

SISTEMA DE IGNIÇÃO
Eletrônica

BATERIA
12V – 6 Ah

FAROL (ALTO/BAIXO)
60/55W

SISTEMA DE PARTIDA
Elétrica

CAPACIDADE DO TANQUE
18 litros (3,0 litros de reserva)

ÓLEO DO MOTOR
2,0 litros (1,5 litro para troca)

TRANSMISSÃO
5 velocidades

TRANSMISSÃO FINAL
Corrente com anéis de vedação

EMBREAGEM
Multidisco em banho de óleo

SUSPENSÃO DIANTEIRA
Garfo telescópico com 130 mm de curso

SUSPENSÃO TRASEIRA
Monoamortecida com 105 mm de curso

FREIO DIANTEIRO
Disco simples de 276 mm de diâmetro

Cáliper de duplo pistão

FREIO TRASEIRO
A tambor com 130 mm de diâmetro

PNEU DIANTEIRO
110/70 – 17M/C (54H)

PNEU TRASEIRO
140/70 – 17M/C (66H)

CHASSI
Berço semiduplo

ALTURA DO ASSENTO
781 mm

ALTURA MÍNIMA DO SOLO
183 mm

DIMENSÕES (C x L x A)
2.085 x 745 x 1.040

ENTRE-EIXOS
1.402 mm

PESO SECO
143 kg

CORES
Preta, vermelha, amarela metálica e prata metálica

PREÇO
R$ 11.490,00 (preço base São Paulo, sem frete ou seguro incluídos)



Além desta nota, a Honda fez recentemente o registro de um domínio de Internet especificamente para a nova CB 300R, o qual deverá entrar no ar nos próximos dias, seguem abaixo os dados:

Domínio: hondacb300r.com.br
Entidade: MOTO HONDA DA AMAZONIA LTDA.
Criado: 25/05/2009
Desativado: 25/05/2009
Status: inativo

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O que fazer quando o pneu de sua moto fura?


roda1

Pode-se empurrá-la até o borracheiro ou utilizar os reparadores de pneus. Eles agem instantaneamente e permitem que você chegue até um local que conserte o pneu. Para evitar estas situações, faça uma inspeção diária no estado dos pneus.

Troque-os sempre que estiverem desgastados, além do limite de segurança. Com a câmara a situação é a mesma. Quanto mais novos, mais difíceis de furar.

O remendo a frio é o recurso mais indicado para vedar furos, mas requer muita prática do motociclista.

Caso contrário, um simples furo pode virar um rasgo. Porém, se o motociclista já souber fazer o remendo a frio, o que exige algumas ferramentas para desmontar a roda, uma boa dica é comprar um kit para troca, que vem com remendo, bomba de ar, lixas, espátulas e cola.

A maioria dos furos acontece na roda traseira. Para levar a moto até o borracheiro mais próximo, o motociclista deve sentar-se no tanque para aliviar o peso da parte traseira. Evite andar muito tempo nessa condição para que o pneu não acabe sendo rasgado. Se o furo ocorrer na roda da frente, a locomoção é mais difícil.

O correto é sentar-se sobre o bagageiro, o que diminui a dirigibilidade. Nos dois casos se deve andar em baixa velocidade e evitar os buracos. Boa idéia é levar uma câmara reserva em viagens de percursos mais longos, e um reparador de Pneu.

Caso o furo seja na traseira, o motociclista não deve esquecer a tensão da corrente ao recolocar a roda para que não fique frouxa ou solta. Além disso, tem de se certificar se ela está perfeitamente alinhada.

Fonte: Moto Segurança

Pilotar uma moto faz bem para o cérebro


Pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, concluíram que pilotar uma motocicleta faz bem para o cérebro e, consequentemente, para a memória. Na visão dos estudiosos nipônicos, rodar de moto é uma boa “ginástica” para a função cerebral.

O estudo, realizado pela Universidade de Tohoku, em colaboração com a Yamaha, acompanhou a atividade cerebral de 22 homens, observando todos os “passos” na ativação das áreas frontais do cérebro responsáveis pela memória, gestão da informação e concentração.

Em um teste em separado, a equipe de cientistas, coordenada pelo professor Ryuta Kawashima, avaliou o comportamento de 22 homens divididos em dois grupos. Onze pilotaram motocicletas por dois meses consecutivos e os demais dirigiram automóveis.


De acordo com os resultados da pesquisa, os motociclistas apresentaram melhorias significativas na memória, na capacidade de julgar espaço e outras características típicas das áreas frontais do cérebro.

“Pilotar uma moto requer equilíbrio e outras funções sensoriais de controle”, afirma o professor Kawashima explica. “O cérebro de um motociclista pode tornar-se mais ativo para processar todas estas informações durante a condução”.