domingo, 13 de dezembro de 2009

Motociclista fica indignado ao ser multado por não usar cinto de segurança



Um motociclista capixaba recebe uma multa, até ai tudo bem. Mas, ao verificar o motivo, ficou surpreendido: o motociclista foi multado por não usar o cinto de segurança. Como assim, não é?!? Cinto de segurança em moto não existe. Confiram a multa na imagem abaixo.

A equipe do gazeta online entrou em contato com a Comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para esclarecer o que ocorreu. De acordo com informações do inspetor Edmar Camata, esse equívoco por ter sido ocasionado por um erro de digitação na hora de colocarem o número da placa no sistema ou mesmo algum condutor ter clonado a placa do internauta.

Seja qual for a situação, o inspetor orienta que o internauta procure a Superintendência da PRF, na avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, em Vitória. A multa será cancelada na hora, garantiu o inspetor.

Ainda bem, o incrível é que mesmo a multa sendo um grande equivoco, é o motociclista que tem que correr atrás para se safar dessa...

Fonte: Jornal Gazeta On-Line

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sobre duas rodas – Born to be wild



Capacete, jaqueta e botas pretas de couro, bandana de caveira, tatuagens e o vento sobre o rosto ao som do ronco do motor… Para muitos, andar de moto é um simples meio de desviar do trânsito, porém, para outros muitos, é um modo de vida atraente pelo companheirismo, pela independência e, principalmente, pela liberdade.

Os motociclistas constituem um grupo de pessoas que tem em comum desde o modo de se vestirem até o tipo de atividade que gostam de realizar. É exatamente por isso que, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, diversos clubes de motociclistas foram criados. Alguns tinham a finalidade de reunir pessoas em busca da adrenalina de correr pelas estradas. Já outros grupos, principalmente os desenvolvidos nos anos 60, tinham o caráter de resistência ao sistema, chegando a fazer parte do movimento de contra-cultura da época. Estes últimos inspiraram uma série de filmes, dos quais Easy Rider é considerado o mais importante.

Hoje em dia, os motoclubes são entidades hierarquizadas, nas quais todos os membros tem obrigações definidas. Apesar de terem regras rígidas, a bandeira que se sobressai é a da liberdade. A irmandade também é muito valorizada e considerada essencial. Em geral, a comunidade organiza longas viagens em grupo , nas quais os momentos mais importantes são os trajetos de ida e volta. Além disso, nos motoclubes há discussões sobre os símbolos do motoclubismo e sobre a função destes na sociedade.

Muitos motociclistas, porém, não participam dessas organizações porque consideram que nelas o espaço para a liberdade é inexistente. Eles questionam como num lugar pautado por regras e compromissos, a liberdade pode ser o tema central. O que tais motociclistas desejam é independência: querem em um dia ser o alto executivo de terno e gravata no escritório e poderem – como bem lhes convir -, no outro dia, subir em suas motos para percorrer as estradas do país.

Para os motociclistas, a independência também está em escapar do trânsito das grandes cidades. A possibilidade de, por meio dos corredores de carros, fugir do congestionamento e chegar ao destino mais rapidamente, confere a sensação de independência e, algumas vezes, de “superioridade perante os demais”, como diz o motociclista Sérgio Monteiro.

A águia é um dos símbolos mais presentes no universo dos motociclistas. Eles se identificam com a ave primeiramente em razão do vôo quase sempre solitário desta, que se relaciona com andar na maioria das vezes só sobre as motos. Além disso, estes indivíduos sobre duas rodas lembram que, durante uma tempestade, a águia nunca se esconde, continua voando do mesmo modo, assim como eles permanecem na estrada apesar da chuva.

Outro símbolo central para os motociclistas é o da caveira que representa a vida eterna – o que nunca perecerá. É provável que a importância conferida a esse símbolo seja devida aos riscos contínuos que qualquer motociclista sofre, pois um mínimo erro pode ser fatal. A caveira, então, simboliza o quão fundamental é a reflexão sobre a efemeridade da vida para o motociclista

Sérgio Monteiro tem hoje 51 anos, e anda de moto desde os 12. Ele diz que numa estrada o motociclista é inteiramente dependente de sua moto, pois se ela falha, não se sabe o que pode acontecer. Segundo ele, é por causa disso que todo motociclista cuida muito de sua moto e que acaba desenvolvendo afetividade por ela. Mais que isso, Sérgio afirma que sobre duas rodas, a sensação é de que se pode tudo, a sensação é de liberdade. A importância da moto para Sérgio é visível na tatuagem de um homem andando de moto em seu braço: “Eu fiz essa tatuagem porque a moto faz parte do que eu sou.”

Fonte: Texto por Fernanda Ortega - www.twitter.com/FernandaOrtega

sábado, 25 de julho de 2009

Homenagem ao dia do Motociclista



Dia 27 de julho é o dia do motociclista. Vale dizer que motociclista é aquele que pilota uma moto (não importa a cilindrada), sempre com responsabilidade, carinho e amor à vida.

Segue abaixo as 10 características de um verdadeiro motociclista, segundo o experiente motociclista Tomas André Santos (64 anos), especialista em manutenção e lavagem de motocicletas, residente em Sorocaba (interior paulista).

1 - Companheirismo:

O motociclista é muito companheiro e solidário, gosta e tem prazer em ajudar outras pessoas, em especial seus amigos motociclistas.

2 - Pilotagem:

O motociclista tem um prazer insano em pilotar sua motocicleta, dificilmente alguma outra atividade supera essa agradável sensação, mesmo com o passar dos anos esse prazer sempre permanece.

3 - Cuidados com a moto:

O motociclista adora cuidar de sua motocicleta, procura mantê-la limpa e conservada, e preocupa-se muito com sua manutenção mecânica.

4 - Utilização da Motocicleta:

O motociclista prefere sempre ao sair utilizar sua moto, considera o automóvel um meio de transporte trivial.

5 - Amigos motociclistas:

O motociclista tem muitos amigos motociclistas, com os quais se relaciona com freqüência, mantendo essa amizade por muitos anos.

6 - Interesse pelo assunto:

O motociclista gosta de saber tudo sobre o motociclismo, compra revistas, lê jornais, entra em sites e fóruns especializados, adora ir a lojas de motocicletas e sempre que pode vai a encontros, feiras e exposições.

7 - Espírito aventureiro:

O motociclista tem um grande espírito aventureiro, adora fazer viagens com sua moto, normalmente não tem medo de adversidades como frio, chuva, poluição, etc.

8 - Natureza:

O motociclista é um ecologista nato, é um amante das plantas e dos animais, prefere sempre estar em locais abertos em contato direto com a natureza.

9 - Liberdade:

O motociclista tem o espírito totalmente livre, é sem duvida um grande representante da humanidade em defesa dos ideais de liberdade.

10 - Emoção:

O motociclista acredita que a vida não deve ser vivida somente por viver, considera vital buscar a emoção em todas coisas que faz.

O motociclista foi agraciado por Deus, recebeu uma grande dádiva, pois consegue encontrar felicidade em coisas simples, corretas e verdadeiras. Feliz dia do motociclista!

sábado, 18 de julho de 2009

Suzuki Bandit 650 alia economia, potência e beleza



A Suzuki 650 é uma semi-carenada perfeita para viagens. O modelo foi projetado para oferecer conforto, potência e, principalmente, diversão.

De acordo com a montadora, o motor de 656 cc foi totalmente redesenhado e está preparado para oferecer entrega de potência suave e resposta precisa ao acelerador.

O sistema de injeção de combustível Suzuki Dual Throttle Valve (SDTV) é exemplo da aplicação de alta tecnologia em uma motocicleta de média cilindrada. Cada corpo do acelerador de 36mm possui duas válvulas de borboleta, uma primária (acionada pelo punho do acelerador) e uma secundária, controlada pelo sistema de gerenciamento computadorizado do motor (ECM). Esta mantém a velocidade ideal de entrada de ar, alcançando assim a máxima eficácia de combustão e uma entrega de potência mais contínua.

O chassi de duplo berço em aço está mais rígido, para acompanhar a nova entrega de potência da Bandit 650. A suspensão dianteira, telescópica e de amortecimento hidráulico, possui pré-carga da mola ajustável para adaptar-se às diferentes cargas e preferências do piloto. A suspensão traseira é mono amortecida e trabalha através de um sistema link progressivo, projetado para responder suavemente, mas de maneira eficaz, às irregularidades do terreno.

Conforto

O freio dianteiro é composto por duplo disco flutuante de 310 mm de diâmetro, mordido por pinças de quatro pistões opostos. O disco traseiro mede 240 mm de diâmetro e é mordido por pinça deslizante de pistão simples.
Para aumentar o conforto, a posição do guidão e a altura do assento são reguláveis.

O modelo pode ser encontrado nas Concessionárias Autorizadas Suzuki de todo o Brasil nas cores preta, azul escuro, azul e vermelha, a um preço sugerido de R$ 31.151,00 para a versão naked e R$ 32.709,00 para a semi-carenada.

Ficha técnica

Peso Seco: 215 kg
Motor: 4 tempos / 16 válvulas
Alimentação: Injeção eletrônica
Peso Seco: 215 kg
Potência Máxima: 85hp a 10.500rpm
Torque Máximo: 6,27 kgf.m a 8.900rpm
Ignição: Eletrônica Digital
Altura do Assento: 770 - 790 mm (ajustável)
Tanque: 19 litros

Fonte: divulgação

terça-feira, 14 de julho de 2009

Apaixonados por motocicletas


Por dentro da alma dos homens e mulheres sobre duas rodas

Quando o assunto é amor, imediatamente lembro-me dos gregos que usavam quatro diferentes palavras para descrever este sentimento tão nobre. “Philia”, por exemplo, era a palavra usada para falar do amor entre amigos; já quando o assunto era o amor fraterno, familiar, a palavra usada era “Storgé”. Para falar do romance que une homens e mulheres a palavra empregada era “Eros” e para falar sobre o amor incondicional do supremo criador da vida, Deus, a palavra era “Ágape”. Mas, o amor que desejo abordar aqui é o amor dos motociclistas por motocicletas, então vejamos:

Constantemente ouvimos motociclistas dizerem que amam a motocicleta ou o motociclismo, são apaixonados, aficionados, loucos por motos e coisa e tal, será? O escritor Içami Tiba abordou em um de seus livros o relevante tema: quem ama educa, ou seja, quem ama se dedica, investe tempo, em suma: quem ama, cuida.

Lavar a moto, fazer manutenção preventiva, estar sempre com tudo em ordem, requer dedicação, empenho e investimento, isso é demonstração de amor pela motocicleta. Não existe amor sem sacrifício.

Mas, será que existem limites para o amor? Conheço pessoas que têm verdadeira fixação por motos, deixam de investir em uma casa própria, família e profissão, para adquirirem a moto dos sonhos. Será essa a verdadeira demonstração de amor?

O memorável músico Renato Russo usou partes de uma carta do Apóstolo Paulo sobre o amor, como letra de uma de suas músicas que fez muito sucesso, mas, é indispensável dizer que é comum as pessoas confundirem amor com paixão. A paixão é como um fogo arrasador e intenso, mas não dura muito, o amor por sua vez é racional, cauteloso e persistente.

Você realmente ama o motociclismo? Até onde vai o seu amor por sua motocicleta? Você cuida dela? Mantém limpa? Cuida para que ela esteja sempre em ordem? E em relação ao motociclismo? Até onde vai o seu amor?

Um dos meus lemas é contribuir efetivamente para a construção de um motociclismo melhor, mas, é preciso que cada motociclista faça a sua parte. Pense: você está filiado a uma entidade? Participa de ações que possam resultar em melhorias para o motociclismo?

Seja como for, há vários grupos da sociedade que se reúnem e lutam pela união e fortalecimento de sua cultura, dentre eles podemos destacar os japoneses no bairro da Liberdade, os italianos no Bairro do Bexiga, os nordestinos com o seu Centro de tradições nordestinas e os gaúchos, etc.

E nós motociclistas? Quer sejamos usuários, profissionais, militares, esportistas ou estradeiros. Onde nos reunimos? Quem nos representa? Qual é nossa cultura, e o que defendemos?

Lembro-me que há pouco tempo a Prefeitura de São Paulo anunciou que proibiria a circulação de motocicletas nas vias expressas das Marginais Pinheiros e Tietê. Através da Associação Brasileira de Motociclistas (Abram), nos manifestamos veementemente contrários e propusemos aos que estivessem dispostos a se sacrificarem pelo motociclismo, deveriam colocar um pano preto no guidon de sua moto e ocuparem o lugar de um carro na via, durante o seu trajeto do dia-a-dia, ainda que pra isso tivessem que acordar bem mais cedo que o habitual. Sentimos de fato que iríamos “parar” a cidade de São Paulo, mas tal medida não foi necessária, pois a Prefeitura recuou, entretanto, te pergunto: Você estaria mesmo disposto a realizar tal sacrifício pelo motociclismo?

Fonte; texto por Lucas Pimentel - Presidente da Associação Brasileira de Motociclistas (ABRAM). Publicado no jornal MotoVrum

sábado, 27 de junho de 2009

Acredite, é uma CB 500!!!



Ao primeiro olhar, você jamais diria que essa máquina é uma Honda CB 500. Talvez nem olhando uma segunda vez, pois de uma ponta à outra, esta CB foi transformada, mudando não só a aparência, mas também o comportamento e mostra que com imaginação tudo é possível.

Texto e fotos Laner Azevedo/Moto Fúria

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CB 500 Tuning

A fim de mostrar tudo de que é capaz, o mecânico Cleber Pagotto de Morais, de 26 anos, decidiu, em 2004, montar uma moto que superasse tudo que ele já tinha visto até então. Algo que mostrasse onde ele poderia chegar e o que ele poderia criar, fazendo de sua moto um cartão de visita de sua oficina de personalização, a Double X Bike Tuning.

Apaixonado por motos desde criança, e fã das motos de velocidade, o jovem mecânico adquiriu sua moto já com a intenção de deixá-la completamente diferente do original. No momento da compra, a moto se encontrava em péssimas condições, devido a um acidente que havia sofrido, sobrando inteiros só o tanque, quadro, motor e rodas.

A primeira coisa a ser trabalhada foi o motor, que já apresentava desgaste e vários ruídos que mostravam uma frágil saúde. Praticamente reconstruído, o propulsor recebeu pistões gringos Wiseco e bielas forjadas que permitem maus tratos sem perder a linha. Pensando numa melhor performance, Cleber caprichou na receita: os comandos foram trabalhados, e foram instalados kit de carburação Dyna Jet estágio 5, filtro esportivo K&N, sistema de escapamento e ponteira esportivos e um cdi de Blackbird XX que corta dois mil giros acima do limite original. A CB foi colocada à prova em dinamômetro e chegou aos incríveis 76 cavalos.

Se levarmos em conta que uma moto original já tem um bom desempenho, com a potência elevada então, sem comentários. Mas o que dizer de tudo isso e mais uma injeção de nitro? Insanidade? Talvez não, afinal só experimentando a sensação da adrenalina para entender alguns atos. Segundo o preparador e dono da máquina, quando injetado o “gás do riso”, a potência beira os 87 cavalos. Sejamos francos, isso sim é um cartão de visita.

JÁ QUE A HONDA NÃO FEZ - Como eu e você, pessoas em todos os países, onde a ótima CB 500 foi vendida, lamentaram o sistema bichoque e sempre questionaram por que a fábrica japonesa não utilizou o sistema monochoque na motocicleta, pois para muitos, apenas isso é o que realmente faltava.

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Carenagem da R1______________________________Cilindro de Nitro

Como um desses insatisfeitos, o jovem mecânico de Caraguatatuba (SP) resolveu fazer o que a Honda não fez. Utilizando uma balança de alumínio de Twister, que precisou de alguns trabalhos e um ótimo amortecedor Ohlins com assistência a gás, vindo de uma CBR 900 RR, a suspensão traseira passou de um bichoque bicheira, para um conjunto equilibrado e eficiente, ficando muito mais agradável visualmente. O resultado da modificação desse sistema foi um enorme ganho em estabilidade, já que o novo conjunto é mais progressivo e responde com mais precisão e suavidade às imperfeições do piso.

Já na suspensão dianteira, original da moto, foram trabalhadas tanto as molas quanto as válvulas, o que garantiu uma performance bem superior à oferecida anteriormente.

Por mudar o centro de gravidade com as várias modificações que a ciclística da moto sofreu, as chacoalhadas na frente da moto, conhecidas como shimmy, passaram a ocorrer com uma freqüência muito maior. Para salvar a pátria, um lindo e eficiente amortecedor de direção da marca Ohlins solucionou o problema.

No entanto, o próprio Cleber admite que os garfos dianteiros não estão à altura da moto, e afirma que já tem planos para sanar essa “deficiência”. Seria por acaso uma suspensão invertida? Alguém aposta?

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Amortecedor de direção____________________________________Rodas e peneus mais largos

ESSA MOTO É MESMO UMA CB 500? - Com tanto desempenho e estabilidade, era de se imaginar que o freio fosse algo estúpido. Mas não é. Todo o sistema é original da moto; as pinças são Brembo e muito boas, e apesar do sistema contar com aeroquip, o fluído de freio ser de competição com grau de ebulição mais elevado e os discos trabalhados para um melhor resfriamento, o conjunto todo não é suficiente para parar esse míssel dourado. Misterioso, o simpático mecânico afirma que muito em breve haverá novidade no quesito freio.

Situação bem diferente é a da roda traseira e o pneu que a calça. Vinda de uma CBR 900 RR por ter o desenho similar ao da CB, a larga roda faz parceria com um espetacular pneu Metzeler Racetec, de 180/50, cujo desenho mostra explicitamente sua vocação. Já o dianteiro é um Pirelli Sport Demon de 110/70 montado em uma roda original.

Os guidões beneficiam a posição esportiva, e são da saudosa RD 350 presos às bengalas abaixo da mesa superior, que foi trabalhada para retirar o lugar de encaixe do antigo guidão. À frente, o belo painel, também de 900 RR, ajuda a compor o visual superesportivo da bela motoca.

Por falar em visual, não é à toa que a pergunta que Cleber mais ouve é: que moto é essa? E outra que sempre vem após sua resposta: essa moto é uma CB 500 mesmo?
E sinceramente, eu mesmo já tenho dúvidas, afinal uma nova moto foi construída, apenas utilizando-se elementos da saudosa CB e, diga-se de passagem, muito bem construída, pois todas as modificações feitas na moto são documentadas e receberam o atestado do INMETRO.

Esta documentação é muito importante, pois não só torna legal todas as modificações realizadas, como também certifica que as mesmas não oferecerão nenhum risco e que a motocicleta é mesmo segura.

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Painel da CBR900________________________________________Freio Bembo

VISUAL EXTREME - Enfim chegamos ao tópico que fala do visual dessa supermotoca, que, sem sombra de dúvidas, ficou impressionante, seja pelo ótimo acabamento, que em nenhum aspecto denuncia que as carenagens e partes plásticas foram adaptadas, seja pela pintura, que foi feita com uma tinta especial vinda da Alemanha, coberta com muitas camadas de verniz.

A traseira sofreu mudanças no quadro para acomodar a nova rabeta de fibra, feita a partir de um molde tirado de uma peça original. O acabamento que substitui o banco do garupa, deixando a moto com cara de monoposto, foi feito em fibra de carbono, assim como a carenagem frontal superior.

A lanterna mostra quanta criatividade há no projeto. Com dois pequenos faróis de milha, e a lente original da moto, o inventivo proprietário chegou a um resultado muito satisfatório, a um custo realmente baixo.

O restante da carenagem juntamente com os faróis vieram de uma R1 que sofreu um acidente, quebrando e ralando todas as carenagens. Com muita paciência, Cleber as restaurou e as deixou em perfeitas condições, como você pode confirmar nas fotos. O tanque de combustível é o original, mas nem parece, pois devido ao formato do banco, a impressão que se tem é que o tanque é bem maior.

Para a proteção das partes plásticas, sliders feitos sob encomenda utilizando como material, aço inox. Na frente, o pára-lama foi inspirado no original, porém encurtado para que pudesse melhor encaixar na moto.

As pedaleiras dianteiras e traseiras também vieram da RD 350; as do garupa foram montadas nos suportes da NX4 Falcon, e as dianteiras nos suportes originais, que foram cortados e posicionados mais acima, de maneira que nas curvas, o chão não seja tocado tão facilmente.

Mais um dos inúmeros detalhes curiosos nesta motocicleta é o acionamento do motor, que além da maneira tradicional, pode ser feito também via controle remoto, usado diariamente por Cleber, que já deixa a moto esquentando na garagem, enquanto se arruma para sua ida ao trabalho.

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Trazeira

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Balança de Twister

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CB 500 especial

Após ter feito a matéria, quando estava regressando a São Paulo, fui acompanhado pela Super CB e seu orgulhoso proprietário pela serra de Caraguatatuba, e tive a oportunidade de observar o comportamento da motocicleta em várias curvas de diferentes raios, e comprovar que a moto realmente tem uma outra conotação, sendo agora uma verdadeira e surpreendente esportiva.

A DoubleX Bike Tuning fica em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo. Telefone (12) 8144-0065

Fonte: http://www.motonline.com.br/tuning/tuning-cb500.html

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Placa da moto gravada no seu capacete!



Por decisão unânime, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou projeto do senador Magno Malta (PR-ES) que obriga os motociclistas a utilizarem capacete em que conste o número da placa do veículo. O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) acatou a idéia, observando que a medida ajudará na fiscalização de ilícitos de trânsito e até da prática de outros tipos de violência urbana. A matéria será ainda examinada pela Câmara.

Fonte: Site do Senado Federal

Vai viajar de moto? Consulte as condições das rodovias pelo celular


O que é?

Software gratuito, para consulta das condições físicas e de tráfego das rodovias federais brasileiras, em todos os 26 estados mais o Distrito Federal, através do celular.

Como baixar?

Diretamente no celular: digite www.fazion.com.br e vá para a seção de DOWNLOAD. Clique sobre "RodoviasBR" e a instalação será automática. O aparelho celular deve ter suporte a Java e conexão de dados habilitada.

Dúvidas?

Dúvidas sobre configuração do aparelho e instalação, veja www.fazion.com.br/open.php?pk=33&id_ses=4

Fonte: site do fornecedor do serviço.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Moto Ducati e sua Evolução




No passado foi anunciado pela Ducati o lançamento do modelo 1098 S, que prometia ser a moto mais impressionante que a italiana já produziu. Para comemorar, ela resgatou a tradição dos modelos Tricolore pintados com as cores da bandeira italiana e mostram exatamente por que a marca é referência em todo mundo.


A primeira moto a ganhar uma versão tricolore foi a 750 F1, fabricada em 1985. Há 15 anos, a Ducati é líder em competições européias, e o novo modelo com 16cv de potência e peso reduzido faz jus à tradição. Tudo nessa moto foi repensado para garantir maior potência.


O garfo de titânio tem menor fricção, melhorando o controle. O peso reduzido dos pneus e transmissão deram controle superior por reduzir a inércia em curvas. As rodas, especificamente, foram fabricadas pela Marchesini com uma nova tecnologia que conseguiu reduzir seu peso total em quase 2kg.

O coração da máquina é um motor Testastretta Evoluzione, resultado de 15 anos de pesquisa da Ducati. Ele usa peças compactas e por isso é o menor motor de 2 cilindros já criado. Seu tamanho também ajuda a reduzir o peso total da moto e aumentar sua performance.

O corpo é feito com design monobloc, mais rígido e resistente a distorções provenientes de frenagens. Assim, ele garante mais precisão tátil para a alavanca dos freios. Parte do subframe ousa em utilizar magnésio em sua composição, mas o resultado final é resistência, maleabilidade e leveza.


O painel, para manter as linhas simples e atraentes, não tem muitos botões e comandos. Tudo é controlado com um switch posicionado no guidão e através dele é possível visualizar o menu e acessar todas as funções. No modo default são mostrados, em forma de barra, no painel a velocidade e a RPM do motor, mas é possível customizar para que os valores sejam vistos em forma numérica.

Os faróis com forma horizontal, característico do modelo 916, forma mantidos, mas atualizados para usaram lâmpadas LED. Na parte traseira, as lâmpadas também aparecem com lentes de difusão para aumentar o brilho.

Como opcional, você pode comprar o Ducati Data Analizer, uma espécie de pen drive que registra a velocidade, RPM, temperatura do motor, distância percorrida, voltas e tempo de volta por até 3 horas e meia. Depois, basta ligar o aparelho no PC após instalar o software que o acompanha para acompanhar sua performance como piloto!

A 1098 S pode ser comprada por US$ 25mil.

Fonte: Onne

A BMW apresentou a nova K 1200 GT


A BMW apresentou a nova K 1200 GT, uma moto para os que gostam de aventuras. O GT vem de Gran Turismo, reforçando a atuação da marca na fabricação de máquinas para longas viagens. A montadora acentuou ainda mais a esportividade da nova geração da K 1200 GT, que chega na sua versão mais completa ao Brasil, por R$ 89,9 mil.

1200 GT traz um motor de última geração de quatro cilindros em linha posicionado na transversal, uma característica da marca. Este propulsor desenvolve 152 cavalos a 112 kw, o que lhe dá uma potência 17% maior que o da versão anterior do modelo. O torque também é 11% maior, assim como a autonomia cresceu 17%.



A BMW também desenvolveu uma estrutura 6% mais leve, mas a capacidade de carga aumentou em 19%. Toda esta evolução tornou a moto mais confortável para se cobrir longas distâncias, mesmo com um passageiro na garupa.

Uma das boas novidades é o pára-brisa ajustável eletronicamente em três posições. O ajuste ergonômico também é possível no assento do piloto graças a um mecanismo que permite regular a altura - favorecendo os mais baixos - assim como a do guidão. Com todos os comandos no painel eletrônico, a moto permite uma condução sem perda de atenção no trânsito. A moto também oferece aquecimento dos bancos e das manoplas, que favorecem o piloto que gosta de viajar à noite.

De acordo com o fabricante, a nova BMW também atende aos requisitos ambientais e segurança. Um catalisador que controla as emissões e sistema de freios de alta precisão, o Evo com ABS, permite condução equilibrada, mesmo em condições de asfaltos irregulares como os de muitas estradas brasileiras.

A caixa de câmbio de seis velocidades da Série K da BMW é reconhecida pela leveza e integração à caixa do motor. O conjunto permite trocas de marchas rápidas e precisas, possibilitando a máxima potência do motor em altas ou baixas rotações.


Entre os inúmeros acessórios da GT, destacam-se ainda o farol de xenon, o controle de pressão dos pneus (no computador de bordo é informado a calibragem), além do controle de cruzeiro - uma espécie de piloto automático que garante trocas tranqüilas mesmo em longas distâncias.


A nova 1200 GT também ampliou a capacidade de carga. O novo topcase à prova de água armazena até 49 litros de carga. Ele traz uma bolsa interna, que permite ao viajante acondicionar o vestuário sem precisar recorrer a sacolas. A nova K 1200 GT está disponível em três cores, combinadas com dois tons dominantes nas coberturas laterais e no assento. A moto ainda oferece uma linha de acessórios que permite personalizar ao gosto do cliente a moto feita sob medida para um consumidor exigente.

Fonte: Webluxo

Os Filtros na Conservação da Motocicleta


Assim como nos automóveis, as motocicletas também são equipadas com filtros de ar, óleo e combustível. Dessa forma a correta conservação e a manutenção (troca e limpeza) adequada dos filtros são essenciais para garantir o bom funcionamento, a conservação e a longevidade do motor. O filtro de ar é essencial para a durabilidade da motocicleta, pois tem a função de separar e eliminar as partículas contidas no ar aspirado pelo motor e cuidar para que somente ar limpo entre na câmara de combustão. Sem esse filtro, o consumo de combustível da motocicleta aumenta, eleva os índices de poluição e contribui para o desgaste excessivo das partes móveis como os pistões, anéis, bielas, cilindros e virabrequim. Retirar o filtro de ar e rodar sem ele ocasiona danos para a motocicleta e ambiente, tais como a destruição prematura do motor, aumento do ruído emitido contribuindo para a poluição sonora e sujeitando o condutor a sofrer as penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro. A substituição dos filtros de ar deve ser realizada de acordo com as recomendações do fabricante, estipuladas no manual da motocicleta.

O filtro de combustível atua na retenção de sujeiras encontradas na gasolina, evita o entupimento da agulha de injeção, responsável pelo transporte do combustível para o motor, carburadores e bicos injetores. Para as motocicletas com injeção eletrônica ocasiona, além dos problemas acima, a queima da bomba de combustível. Uma motocicleta sem este filtro fica vulnerável aos contaminantes presentes nos combustíveis, podendo comprometer o sistema de injeção ou alimentação.

A utilização correta do Filtro de Combustível ajuda a prolongar a vida útil do motor. Outro fator muito importante e decisivo para o bom desempenho e durabilidade dos motores das motocicletas é a qualidade do combustível utilizado.

O filtro do óleo, por sua vez, impede a circulação do óleo contaminado e das partículas metálicas que são desprendidas pelo atrito entre as peças. A correta manutenção e troca do filtro do óleo contribui para o aumento da vida útil do motor. A troca desse filtro deve ser realizada rigorosamente conforme orientação dos fabricantes indicada no manual do proprietário. Caso a troca do filtro não seja feita de maneira correta a durabilidade do óleo novo é drasticamente reduzida, o que ira por sua vez ira implicar diretamente na durabilidade do motor da motocicleta.

Atualmente todas as motocicletas com mais de 250 cc são equipadas de fabrica com filtros do ar, óleo e combustível. Motocicletas com menor cilindrada contam obrigatoriamente com filtro de ar e óleo e a maioria também já vem de fabrica com filtro de combustível em algumas o filtro de óleo é lavável.

A maioria dos fabricantes recomenda a troca dos filtros ao invés da sua limpeza. Alem de não retirar completamente toda a sujeira impregnada, a limpeza com ar comprimido pode ocasionar o rompimento do papel nos filtros de ar, permitindo a passagem de ar sujo para a câmara de combustão, aumentando o consumo de combustível, contaminando o óleo e desgastando as partes móveis do motor, o que diminui sua vida útil. A prática da manutenção preventiva e o constante cuidado são ações que impedem o desgaste precoce do motor e melhoram o desempenho da motocicleta. Realizar a troca dos filtros do ar, óleo e combustível, respeitando os prazos indicados pela montadora, ajuda a economizar tempo e dinheiro.

Fonte: Texto pelo motociclista e especialista em lavagens e conseração de motos, Tomás André dos Santos - tasmotos.com.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Moto de 400 cilindradas é a mais roubada no país


Se você tem uma moto Honda NX-4 400 cilindradas, redobre seus cuidados. Em proporção à frota nacional, é o veículo mais visado pelos ladrões no país, conforme dados Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg) com base no cadastro do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).

Em 2008, bandidos levaram 1,8 mil motos Falcon, como é conhecida – equivalente a 1,8% da frota desse modelo, que somava 102 mil unidades no Brasil. Em 2007, também estava na ponta da tabela com 92,4 mil furtos e roubos– 1,9% da frota.

Fabricada a partir de 1999, mas fora de linha desde o ano passado, a moto é considerada uma das melhores opções para quem anda na cidade ou em trilhas, pela agilidade, potência e resistência em vencer obstáculos em terrenos irregulares ou em ruas esburacadas. Por causa disso, a escolha dos ladrões, que a usariam para cometer outros crimes.

Um modelo 2008 da Falcon é avaliado em R$ 14,5 mil. E o preço do seguro pode chegar a até 15% desse valor. Mesma regra vale para outros modelos de motos, enquanto o seguro de um carro varia de 4% a 7% do valor do veículo.

Fonte: Jornal Zero Hora

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Conservação das motos custom


Não fique muito tempo sem utilizar sua moto custom, um dos fatores mais importantes para a conservação da moto custom é o seu uso freqüente. Deixá-la parada sem uso por um certo tempo é prejudicial para todos os componentes como: pneus, tanque de combustível, bateria, carburadores, e outros. No caso das custons, por incrível que pareça, quando a motocicleta fica parada por um certo tempo, inicia-se um processo de oxidação que pode comprometer rapidamente todas as peças cromadas.

Não deixe de lavar sua moto custom por muito tempo isso é prejudicial para sua conservação, alguns sedimentos e micro sedimentos se fundem em todos os materiais, em especial nos cromados, esses pontos de sujeira funcionam como retentores de umidade e serão os causadores do inicio da oxidação. Portanto deve-se rotineiramente lavar, secar bem e polir com produtos adequados todas as partes cromadas.

Um inimigo de todas as motos, em especial das rodas cromadas das custons, é a urina de nossos amigos cães e gatos, que corroem rapidamente os cromados. Você não precisa se livrar desses parceiros, basta encher quatro garrafas pets de 2 litros com água mantendo uma em cada lado das laterais das rodas. Isso fará com que seu amigo faça suas necessidades na garrafa e não nas rodas cromadas.

Atualmente, a maioria das motos custons tem seu motor pintado de preto fosco. Após o uso em dias de chuva ou locais onde as partes pretas recebem terra e barro, é muito importante que essas partes sejam imediatamente lavadas, caso contrario esse material ira fundir-se com a pintura preta, deixando-as permanentemente amareladas.

Nunca leve sua moto custom em lava rápido de veículos, os produtos e equipamentos utilizados são inadequados para a lavagem de motos custons. Os produtos como o “Solupam” e o “Ativado” provocam manchas profundas nos cromados que nunca mais são retiradas, alem de provocar a oxidação precoce de todas as demais peças metálicas.

Para as custons clássicas que possuem faixas bancas nos pneus, podem-se lavar com bucha tipo Scott Brite e Sapólio. Na etapa de acabamento das rodas podem-se também remover as manchas remanescentes nessas faixas brancas com o uso de querosene.

Com bastante freqüência examine visualmente a integridade da junta das tampas dos reservatórios de fluidos de freios, em especial o da frente que fica sobre o guidon, é comum se verificar vazamentos, o fluido de freio é altamente corrosivo e “detona” todo local onde tem contato.

O uso de capa para moto é uma opção que precisa ser bem planejada, deve-se escolher o modelo adequado e evitar as muito pesadas. O ideal é utilizá-la somente quando a moto for ficar muito tempo sem rodar. Não se deve colocá-la quando a moto estiver suja, pois a mesma ira riscar a pintura e os cromados. Não se deve colocá-la quando o motor estiver quente, alem da possibilidade de queima pelo contato com partes muito aquecidas como o escapamento, ao se colocar a capa sobre a moto quente ela ira formar umidade (vai suar) e essa umidade será a responsável pelo inicio de um processo de oxidação.

As bolsas e Alforjes de couro devem ser utilizadas sempre com suporte adequado, quando a bolsa é colocada em contato direto com a pintura ou cromados da moto a mesma ira riscar esses locais por abrasão, principalmente em longas viagens.

Para a conservação e rejuvenescimento do couro das bolsas devem-se utilizar os óleos minerais puros, encontrados nas lojas que comercializam produtos de couro.

Os baús e bauletos são uma opção muito comum nas motos custons, mas sua instalação deve ser bem planejada, na maioria das vezes os suportes para fixação do bauleto não são adequados, e sua colocação compromete componentes originais da moto. Procure instalar o suporte no mesmo local que vendeu o bauleto e exija garantia total por escrito do conjunto.

Os acessórios de customização cromados não originais são outra fonte de preocupação. A qualidade e a instalação dos mesmos deve ser bem planejada. É comum o cromado desses acessórios começarem a oxidar e enferrujar de maneira prematura. Instalações inadequadas também comprometem componentes originais da motocicleta. Exija sempre de quem instala garantia por escrito da qualidade dos materiais cromados e garantia da instalação.

Os bancos e assentos não originais vendidos como acessórios de customização também têm sua qualidade muito duvidosa, em geral a espuma não é de boa qualidade e “cede” fácil. As capas desses bancos em geral não suportam a ação da chuva e do sol como os bancos originais, portanto exija também, na hora da compra e instalação, a garantia por escrito.

Fonte: Texto pelo motociclista e especialista em lavagens e conseração de motos, Tomás André dos Santos - tasmotos.com. Enviado especialmente para o Rock Riders.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

XR 1200 é o novo modelo da Harley Davidson



A XR 1200 é um novo conceito de modelo de moto fabricada pela Harley Davidson, que acaba de chegar ao Brasil. Desenvolvida visando o mercado europeu, esta HD é uma naked urbana de alto desempenho e excelente comportamento dinâmico.

Visualmente, a XR se destaca pelas linhas sóbrias e harmoniosas, mas que trazem embutidas certo ar de esportividade. A tocada naked proposta pelo motor bicilíndrico de 90 cv, é incentivada pelo comportamento do chassi e suspensões, desenvolvidas pela Showa especialmente para esse modelo.

Os freios estão perfeitamente adequados ao desempenho da moto e mesmo abusando em algumas frenagens, o duplo disco dianteiro de 292 mm com pinças Nissin de 4 pistões demonstra um funcionamento impecável. O modelo ganhou pneus de competição, escapes da marca Termignoni, suspensão traseira Öhlins e discos wave, mais conhecidos como “margarida”.

O piloto encontra uma boa posição de pilotagem e sobre o guidão há um simples painel. A XR 1200 está disponível em 3 cores, denominadas Vivid Black, Mirage Orange Pearl e Pewter Denin. O preço sugerido é de R$ 39 900.

Fonte: rockriders.com.br

domingo, 31 de maio de 2009

Yamaha Midnight Star 950 substitui a Drag Star


Para substituir a bela Virago 535 e, ao mesmo tempo, brigar com a contemporânea Honda Shadow 600 pela liderança do mercado custom nacional, em janeiro de 2003, a Yamaha passou a produzir a Drag Star e, logo de cara, a 650 cumpriu os seus objetivos iniciais e tornou-se a referência do segmento.

Mas o tempo passa e hoje, 6 anos depois, o panorama é completamente diferente. Com campanhas comerciais agressivas, a Harley-Davidson entrou na briga com a Sportster 883; a Honda retomou a liderança com a Shadow 750, em 2005, e consolidou-se como a custom mais vendida com a versão com injeção eletrônica, apresentada no ano passado; a Suzuki deixou a antiga Marauder de lado e chegou com uma moderníssima e esportiva Boulevard 800... mas, e a Drag Star?

Bem, a Yamaha seguia praticamente idêntica a aquela de 2003, o preço estava convidativo, o visual ainda agradava, até que chegou um tal de Promot 3 e a concepção mecânica ultrapassada da Drag não resistiu... foi o tiro de misericórdia. A solução da Yamaha foi, no mínimo, surpreendente e enquanto todos imaginávamos que a velha e boa Drag receberia um motor com injeção e um comedido face-lift, a marca dos diapasões ousou e tirou a 650 de linha para dar lugar à XVS 950 Midnight Star, um modelo tão diferente de sua antecessora que o ganho de 300 cm³ na cilindrada e 11 cv na potência do motor é um mero detalhe.

Só de olhar para as dimensões e para a ficha técnica da "Estrela da Meia-Noite", pode-se ter uma ideia de quanto a representante custom da Yamaha evoluiu e cresceu! Para corresponder à tocada muito mais próxima a das power-cruisers de apelo esportivo do que a das "custom tradicionais" (como era a própria Drag) a XVS 950 substitui as tradicionais rodas raiadas por um belo jogo de ligaleve calçado em pneus mais esportivos e enquanto o disco de freio cresceu (agora é de 320 mm), o tambor de freio traseiro deu espaço a outro disco (de 298 mm).

A calibragem das suspensões e o rígido chassi acompanham essa nova proposta de utilização, o câmbio está mais preciso, a posição de pilotagem acomoda com muito mais conforto o piloto. O preço sugerido pela Yamaha para a motocicleta é de R$ 34 600.

Ficha técnica

Motor: bicilíndrico em V a 60º, SOHC, 4 válvulas, refrigerado a ar, alimentado por injeção eletrônica, embreagem multidisco em óleo, câmbio de 5 marchas e transmissão secundária por correia dentada
Cilindrada: 942 cm³
Potência: 53,6 cv a 6 000 rpm
Torque: 7,8 kgfm a 3 000 rpm
Diâmetro x curso: 85,0 x 83,0 mm
Taxa compressão: 9,0:1
Quadro: Berço duplo de aço
Cáster / trail: 32° / 145 mm
Susp. dianteira / traseira: Telescópica convencional / monoamortecedor
Curso diant. / traseiro: 135 mm / 110 mm
Regulagens: na pré-carga da mola traseira
Freio dianteiro / traseiro: 1 disco de 320 mm / 1 disco 298 mm
Pinça dianteira / traseira: 2 pistões / 1 pistão
Pneu/roda dianteiro: 130/70-18"/ 3,5" x 18"
Pneu/roda traseiro: 170/70-16" / 5,0" x 16"
Garantia / revendas: 1 ano / 513 concessionárias
Comprimento: 2 475 mm
Entre-eixos: 1 690 mm
Alt. do banco: 675 mm
Tanque: 17 litros
Peso seco: 261 kg

Fonte: site da revista motociclismo.

sábado, 30 de maio de 2009

CB 300R: mais esportividade e desempenho no uso urbano e estradeiro





Representante Honda na categoria “street sport naked” ganha motor de 300cc e design marcante, inspirado nos modelos top naked mundiais da Honda

Suas linhas agressivas e o visual sofisticado transmitem esportividade e força. A motorização, com capacidade cúbica ampliada, proporciona pilotagem mais emocionante e desempenho tanto no uso urbano, para locomoção diária, quanto nas estradas, para o lazer aos finais de semana. Esses são apenas alguns dos atributos da CB 300R, que chega para ampliar a atuação da Honda no segmento de média cilindrada e atender à demanda dos fãs da CBX 250 Twister, além de usuários da linha CG que buscam maior diferenciação e evolução, bem como novos adeptos da marca Honda e do mundo das duas rodas.

De acordo com pesquisas realizadas pela Honda, em todo o Brasil, havia grande expectativa em torno de uma nova motocicleta da marca com aparência de maior porte e que proporcionasse ainda mais adrenalina. Com base no desejo desses usuários, a Honda desenvolveu sua nova representante na categoria “street sport naked”.

O primeiro desejo foi contemplado com a aplicação de formas marcantes, inspiradas nos modelos top naked mundiais. Já o segundo foi possível com a adoção de um motor com cilindrada ampliada. Perante suas principais concorrentes, a CB 300R se destaca por ser a única da categoria com propulsor de 300cc, com duplo comando de válvula no cabeçote, e por utilizar sistema de alimentação por injeção eletrônica de combustível PGM-FI.


Design marcante

A CB 300R tem linhas modernas e agressivas, destacando sua robustez. Adota o conceito “street fighter”, que transmite força na parte dianteira e leveza na traseira, sem carenagem e com o motor exposto. Sua esportividade também é favorecida por itens como ponteira e protetor do escapamento em aço inox, paralama com linhas envolventes e aerodinâmicas, pneus largos e rodas de liga leve com cinco raios duplos.

O conjunto frontal, com formas aerodinâmicas, dá à CB 300R identidade marcante. O farol com refletores multifocais garante boa visibilidade noturna, com maior área de iluminação e menor índice de dissipação. Sua carenagem, mais moderna e esportiva, está integrada ao conjunto e amplia a sensação de grande porte da motocicleta.

O tanque de combustível possui linhas acentuadas, vincos e curvas que potencializam a robustez. Capaz de armazenar 18 litros de combustível (com três de reserva), proporciona grande autonomia e praticidade em longas viagens e permite excelente encaixe para as pernas do piloto.

Na traseira, o modelo conta com lanterna exclusiva e rabeta mais curta e afilada, o que reforça sua leveza. O assento em dois níveis proporciona melhor ergonomia, garantindo o conforto tanto do piloto quanto do garupa. Para este último, há também novas alças em alumínio, com formato agressivo, que completam o design da motocicleta e oferecem mais conforto e segurança.

A ergonomia, tanto para o piloto quanto para o garupa, foi melhorada. A altura do guidão foi ligeiramente elevada, melhorando o conforto sem a perda da esportividade, e as pernas do piloto têm melhor encaixe junto ao tanque, ampliando o prazer na pilotagem. Já para o garupa, a posição foi elevada graças ao novo assento, que deixa o passageiro numa situação mais confortável.

Com 143 kg de peso seco, o modelo possui relação entre comprimento, largura e altura de 2.085 mm x 745 mm x 1.040 mm. A distância entre eixos é de 1.402 mm, enquanto o assento apresenta 781 mm de altura e a distância mínima do solo é de 183 mm. O ângulo de cáster e o trail foram modificados, proporcionando mais agilidade à motocicleta.


300cc de pura adrenalina

O motor DOHC (Double Over Head Camshaft) com duplo comando de válvula no cabeçote, monocilíndrico, quatro tempos, com quatro válvulas e com radiador de óleo do motor, agora possui 291,6 cm3. O aumento da capacidade cúbica do propulsor quando comparado ao motor da CBX 250 Twister (249 cm3) confere à motocicleta agilidade na pilotagem urbana e desempenho superior nas estradas.

Enquanto o torque passou de 2,48 kgf.m para 2,81 kgf.m a 6.000 rpm, o que representa um aumento de aproximadamente 13%, a potência passou de 24 cv a 8.000 rpm para 26,53cv a 7.500 rpm, aumentando aproximadamente 10,5%.

O moderno sistema de alimentação PGM-FI (Programmed Fuel Injection) foi desenvolvido pela Honda. Este, aliado ao catalisador instalado no escapamento da motocicleta, faz com que o modelo atenda ao Promot 3 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), em níveis bem abaixo aos estabelecidos pela legislação. Enquanto o limite estabelecido é de 2 g/km de monóxido de carbono (CO), 0,3 g/km de hidrocarbonetos (HC) e 0,150 g/km de óxido de nitrogênio (NOx), a CB 300R emite 1,309 g/km de CO, 0,076 g/km de HC e 0,096 g/km de NOx.

Além de contribuir com a preservação do meio ambiente, uma vez que possibilita menor emissão de poluentes, a injeção eletrônica permite um funcionamento uniforme do motor, acelerações progressivas e lineares, respostas imediatas e comando do acelerador mais suave e confortável. Isto é possível devido à presença de sensores de oxigênio, posição do acelerador, pressão atmosférica, temperatura do ar e do motor, e inclinação, que fornecem importantes informações para um funcionamento adequado em qualquer situação.


Conjunto resistente

O novo chassi, do tipo berço semiduplo em aço tubular, proporciona resistência às torções e excelente dirigibilidade. O modelo é equipado com partida elétrica e bateria selada isenta de manutenção periódica.

A suspensão dianteira, do tipo garfo telescópico com 130 mm de curso, e a traseira, do tipo monoamortecida com 105 mm de curso, oferecem estabilidade e conforto. Os freios, dianteiro a disco com 276 mm de diâmetro e cáliper de duplo pistão e traseiro a tambor com 130 mm de diâmetro, proporcionam frenagens precisas e seguras e foram perfeitamente dimensionados para as características e o desempenho da motocicleta.

A CB 300R utiliza pneus esportivos largos e de perfil baixo, do tipo 110/70 –17M/C na dianteira e 140/70 – 17MC na traseira, que garantem estabilidade, tração e aderência. As rodas de alumínio de cinco raios duplos e 17’’ possuem desenho exclusivo, reforçando a esportividade do modelo.

O painel está mais completo: moderno e esportivo, adota a tendência das superesportivas (CBR) e é composto por tacômetro de ponteiro em combinação com velocímetro, hodômetros total e parcial e marcador de nível de combustível no display digital, além de luzes indicadoras da injeção eletrônica, “neutro”, farol alto e sinalizadores.

A motocicleta conta também com o Sistema Honda de Proteção, composto por shutter-key (fechadura adicional acionada com chave sextavada e combinações magnéticas) e comb-lock (trava do guidão combinada à chave de ignição).

Disponível nas cores preta, vermelha, amarela metálica e prata metálica, a CB 300R tem previsão de vendas de 50 mil unidades até dezembro de 2009. Seu preço público sugerido é de R$ 11.490,00 (base Estado de São Paulo) e não inclui despesas com frete e seguro. A garantia é de um ano, sem limite de quilometragem.


Especificações Técnicas

CATEGORIA
Street Sport

MOTOR
DOHC, 291,6cc, 4 tempos, 4 válvulas, arrefecido a ar

POTÊNCIA MÁXIMA
26,53 cv a 7.500 rpm

TORQUE MÁXIMO
2,81 kgf.m a 6.000 rpm

DIÂMETRO X CURSO
79,0 x 59,5 mm

ALIMENTAÇÃO
Injeção eletrônica de combustível PGM-FI

RELAÇÃO DE COMPRESSÃO
9,0 : 1

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Forçada, por bomba trocoidal

SISTEMA DE IGNIÇÃO
Eletrônica

BATERIA
12V – 6 Ah

FAROL (ALTO/BAIXO)
60/55W

SISTEMA DE PARTIDA
Elétrica

CAPACIDADE DO TANQUE
18 litros (3,0 litros de reserva)

ÓLEO DO MOTOR
2,0 litros (1,5 litro para troca)

TRANSMISSÃO
5 velocidades

TRANSMISSÃO FINAL
Corrente com anéis de vedação

EMBREAGEM
Multidisco em banho de óleo

SUSPENSÃO DIANTEIRA
Garfo telescópico com 130 mm de curso

SUSPENSÃO TRASEIRA
Monoamortecida com 105 mm de curso

FREIO DIANTEIRO
Disco simples de 276 mm de diâmetro

Cáliper de duplo pistão

FREIO TRASEIRO
A tambor com 130 mm de diâmetro

PNEU DIANTEIRO
110/70 – 17M/C (54H)

PNEU TRASEIRO
140/70 – 17M/C (66H)

CHASSI
Berço semiduplo

ALTURA DO ASSENTO
781 mm

ALTURA MÍNIMA DO SOLO
183 mm

DIMENSÕES (C x L x A)
2.085 x 745 x 1.040

ENTRE-EIXOS
1.402 mm

PESO SECO
143 kg

CORES
Preta, vermelha, amarela metálica e prata metálica

PREÇO
R$ 11.490,00 (preço base São Paulo, sem frete ou seguro incluídos)



Além desta nota, a Honda fez recentemente o registro de um domínio de Internet especificamente para a nova CB 300R, o qual deverá entrar no ar nos próximos dias, seguem abaixo os dados:

Domínio: hondacb300r.com.br
Entidade: MOTO HONDA DA AMAZONIA LTDA.
Criado: 25/05/2009
Desativado: 25/05/2009
Status: inativo

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O que fazer quando o pneu de sua moto fura?


roda1

Pode-se empurrá-la até o borracheiro ou utilizar os reparadores de pneus. Eles agem instantaneamente e permitem que você chegue até um local que conserte o pneu. Para evitar estas situações, faça uma inspeção diária no estado dos pneus.

Troque-os sempre que estiverem desgastados, além do limite de segurança. Com a câmara a situação é a mesma. Quanto mais novos, mais difíceis de furar.

O remendo a frio é o recurso mais indicado para vedar furos, mas requer muita prática do motociclista.

Caso contrário, um simples furo pode virar um rasgo. Porém, se o motociclista já souber fazer o remendo a frio, o que exige algumas ferramentas para desmontar a roda, uma boa dica é comprar um kit para troca, que vem com remendo, bomba de ar, lixas, espátulas e cola.

A maioria dos furos acontece na roda traseira. Para levar a moto até o borracheiro mais próximo, o motociclista deve sentar-se no tanque para aliviar o peso da parte traseira. Evite andar muito tempo nessa condição para que o pneu não acabe sendo rasgado. Se o furo ocorrer na roda da frente, a locomoção é mais difícil.

O correto é sentar-se sobre o bagageiro, o que diminui a dirigibilidade. Nos dois casos se deve andar em baixa velocidade e evitar os buracos. Boa idéia é levar uma câmara reserva em viagens de percursos mais longos, e um reparador de Pneu.

Caso o furo seja na traseira, o motociclista não deve esquecer a tensão da corrente ao recolocar a roda para que não fique frouxa ou solta. Além disso, tem de se certificar se ela está perfeitamente alinhada.

Fonte: Moto Segurança

Pilotar uma moto faz bem para o cérebro


Pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, concluíram que pilotar uma motocicleta faz bem para o cérebro e, consequentemente, para a memória. Na visão dos estudiosos nipônicos, rodar de moto é uma boa “ginástica” para a função cerebral.

O estudo, realizado pela Universidade de Tohoku, em colaboração com a Yamaha, acompanhou a atividade cerebral de 22 homens, observando todos os “passos” na ativação das áreas frontais do cérebro responsáveis pela memória, gestão da informação e concentração.

Em um teste em separado, a equipe de cientistas, coordenada pelo professor Ryuta Kawashima, avaliou o comportamento de 22 homens divididos em dois grupos. Onze pilotaram motocicletas por dois meses consecutivos e os demais dirigiram automóveis.


De acordo com os resultados da pesquisa, os motociclistas apresentaram melhorias significativas na memória, na capacidade de julgar espaço e outras características típicas das áreas frontais do cérebro.

“Pilotar uma moto requer equilíbrio e outras funções sensoriais de controle”, afirma o professor Kawashima explica. “O cérebro de um motociclista pode tornar-se mais ativo para processar todas estas informações durante a condução”.

domingo, 19 de abril de 2009

HISTÓRIA DA FÁBRICA DE MOTOCICLETAS HONDA



1947 - a Honda lança seu primeiro produto: a bicicleta motorizada modelo A, com motor de dois tempos de 50cc,



1949 - O mercado já dispõe de três versões - model A e C de 50cc e o triciclo model B de 89cc. Em agosto do mesmo ano, lança sua primeira motocicleta, o model D, batizado de Dream, com motor de dois tempo.


Model D

1951 - a Honda lança o model E, visivelmente igual ao D, mas com motor de um cilindro, quatro tempos e 146cc.




1952 -Sai o modelo F Cub de bicicleta motorizada.





1953 - a Honda lança o modelo J Benly de 90cc;




1954 - depois de assistir a uma etapa do TT, na ilha de Man, Grã-Bretanha, Soichiro resolve desenvolver modelos de competição;

1958 - Honda lança a motoneta C100 Super Cub, avó da Biz, que se tornaria o seu modelo mais produzido no mundo, com 26milhões de unidades até o ano de 1998. Lança também o modelo C71 Dream de 250cc (em 1960 saiu a C72 Dream).

Super Cub c100 C71 Dream <>250cc 1958


1959 - Aberta nos EUA a American Honda Motor Co. Nas pistas, Honda estréia no TT da ilha de Man e chega em sexto na categoria 125cc. Lança o modelo C92 Benly, com motor dois cilindros, quatro tempos, 125cc e partida elétrica;



1960 - inicia a produção de motos em Suzuka. Lançada a primeira moto da linha CB (Citzen Band - faixa do cidadão), a CB72, com motor dois cilindros, quatro tempos e 250cc, que faz muito sucesso na Europa e EUA.

O Brasil importa uma grande quantidade do modelo C110 (fabricado de 1959 a 1969) de 50cc na cor preta, para serem alugadas nas grandes capitais. Todas essas motocicletas foram praticamente "demolidas" na atividade a que se destinaram. Hoje é raro encontrar este modelo que marcou o início da marca no Brasil


1961 - criada a Honda Europa, atualmente Honda Alemanha, em Hamburgo. Nos EUA, a Super Cub chega a 60mil unidades vendidas. Surgem as vitórias no TT da ilha de Man, nas 125cc e 250cc;


1962 - é completada a construção do circuito de Suzuka;

1963 - a Honda inaugura a primeira fábrica européia, na Bélgica, e passa a atender diretamente os mercados francês e britânico;

1964 - criada a Honda França (Paris) e a Ásia Honda Motor Co., na Tailândia. A fábrica de Saitama começa a produzir automóveis;

1965 - criada a Honda Reino Unido (Londres). Lançada a CB1971, com motor 4 tempos, dois cilindros, 450cc, duplo comando e 43cv w. Lançada a S65, sucessora da C110, que introduzindo a linha S. Lançada também a CM90 que era uma Cub com 90cc.

CM90

1966 - Honda fatura o campeonato Mundial de construtores em todas as categorias (50cc, 125cc, 350cc e 500cc). A Honda EUA comemora 268.000 unidades vendidas. São lançadas a CB125 e a CB450 DOHC, esta última que reinaria soberana nas pistas de todo o mundo até o lançamento da CB750 em 1969.

1967 - lançada a Monkey Z50M, que pode ser dobrada e transportada no porta-malas de um automóvel a S90, a C90 e a CT90 e a SS50;


S90 CT90 -------- SS50--------

1968 - A Honda surpreende o mundo com o lançamento da CB750Four durante o salão de Tóquio. Com motor 4 cilindros em linha, 4 tempos, enorme potência (para época) de 67cv e capaz de atingir 200km/h. Trazia também freio a disco dianteiro, partida elétrica e câmbio de 5 marchas. Juntamente com a 750cc foi lançado a não menos revolucionária CB250 com 30hp a 10.500 rpm e 145km/h de velocidade final, uma performance que muita moto de 500cc inglesa na época não conseguia. Completavam a linha a CB350 e a CL350 de Trail.

CB250 1969 CL350 1968

História da CB750

No lançamento da CB750 em março de 1969 a moto foi reconhecida pela imprensa especializada como a mais sofisticada e avançada da época, se tornando o marco da entrada da motocicleta na era moderna.

O impacto de seu lançamento se refletiu nos clientes, na competição e na própria rede de concessionárias Honda: o conceito da motocicleta era tão revolucionário que necessitou de um treinamento específico para as concessionárias antes que seu lançamento fosse autorizado em cada mercado. Pense bem, eram 750cc, quatro cilindros, quatro escapamentos, quatro carburadores, comando de válvulas na cabeça, 67 cavalos e 200 km/h que viraram a cabeça do mundo motociclístico.


Em 14 de setembro do mesmo ano do lançamento, a CB750 ganha o Bol D’or na França, atestando a qualidade da motocicleta lançada.

No ano de seu lançamento se venderam 440.000 motocicletas a nível mundial, um recorde não superado até hoje em motocicletas de grande cilindrada.

CB750 K0 Setembro de 1969 a outubro de 1970 - Se reconhece pelo escudos triangular das tampas laterais com a asa da Honda. Seus carburadores são comandados por cabos separados e o acelerador é um pouco pesado por isso. Cores: ouro velho, vermelho ou azul metálico.



CB750 K1 Novembro de 1970 a dezembro de 1971 - Conserva o mesmo tanque da K0 porem suas tampas laterais levam a inscrição 750 Four com todas as letras. Cores: ouro velho, vermelho, azul metálico ou marrom.

CB750 K2 Janeiro de 1972 a junho de 1976 (na Europa e no Brasil, onde os K3/4/5 nunca foram lançados) - Igual a K1, porém as luzes de comando estão reunidas em uma placa sobre o guidon, as orelhas do farol são cromadas, existe um compartimento embaixo do banco para documentos e o banco é seguro por uma trava com chave. A lanterna traseira passa a ser de tamanho grande porém os piscas continuam de tamanho normal. Cores: vermelho, azul ou marrom e o novo "candy gold código. LX" .


---------------------------------------------CB750 K2 ---------------------------------------------

-----------------------------CB750K2 ---------------------------

CB750 K3, K4 e K5 - Lançadas somente no mercado dos EUA. A K3 a partir do começo de 1973, a K4 a partir de fevereiro de 1974 e a K5 de março de 1975 até junho de 1976.A pintura do tanque tinha uma chama negra envolvendo o logotipo Honda e incorporavam pequenas modificações..

CB750 K6 Janeiro de 1975 até maio de 1977 - Igual a K5. Porém...??? Cores: azul, grená e laranja

CB750 F1
Junho de 1975 a outubro de 1977 (a K6 permanece no catálogo) - Nova linha mais moderna com rabeta e escapamento 4 x 1. Piscas grandes iguais ao da Gold Wing. Cores: amarelo enxofre e vermelho.

----------CB750 F1 1976----------------

CB750 K7 Junho de 1977 a 1979- Os 4 silenciosos mudam de formato e perdem a grade de proteção do superior. A roda traseira muda para 17”. Cores: marrom, vermelho metalizado ou preta. Posteriormente é lançado o modelo K8.



CB750 F2 Novembro de 1977 a maio de 1979 - Diferenças principais da F1: motor pintado em preto fosco, rodas Comstar, freio a disco duplo na dianteira com pinças diferentes, escapamento diferente, suporte dos pedais do garupa, protetor de corrente, paralama dianteiro, afogador, paralama dianteiro e carburadores. Cores: vermelho, azul ou preto (dois tons metálicos).



CB750 A 1976-1978 - Transmissão automática “Hondamatic”. Banco, grafismo do tanque e outros detalhes semelhante a Gold Wing Cores: verde, vermelho ou azul metálico.


Fim história CB750 antiga

1969 - criada a Honda Austrália (Melbourne) e a Honda Canadá. Lançada a minimotoneta STdax, nas versões 50cc, 70cc e 90cc e a CT90, com guidon escamoteável, cabendo no porta malas.

_______________ST 70D1_____________________ _______ST 70D2_______

1971 - Inaugurada a Honda Brasil, no bairro da Pompéia, São Paulo (SP), com presença de Soichiro Honda.

História da CB500 e da 550 Four

1971 - Lançada a CB500 Four, seguindo os passos da CB750, que ficou em produção até 1975 quando foi substituída pela CB550F. Ainda em 1975 foram produzidas a versão CB550 K2 que trazia as mesmas modificações de embreagem e caixa da CB550F, o grafismo de tanque da CB750 mas mantinha os 4 escapamentos separados. A CB500 four tinha peso e dimensões mais razoáveis que sua grande irmã CB750 mas não tinha nenhuma peça em comum com esta moto, mas sim peças da embreagem e câmbio da CB350. Em 1971 saiu somente na cor verde oliva com as laterais do tanque pretas. Em 1972 foi adicionada a cor dourada e mudaram os carburadores.


CB500 1973 CB500 1974 CB500 1974 CB500 1974 CB500 1975 CB500 1974 CB500 1975


CB500 1972 CB500 1975 CB500 1974 CB500 1973 CB500 1975 CB500 1974

A Honda CB550 Four entrou no mercado em 1975 para substituir a CB500 Four (produzidas de 1971 a 1975) . Essas motos foram concebidas após um estudo da Honda com o mercado, que sentia falta de uma moto mais compacta que a imponente CB750 Four, que sabemos, tomou de assalto a todos quando surgiu, em 1969. Particularmente no mercado norte americano lançamento da CB550 ocorreu em janeiro de 1974 pois os americanos exigiram um maior desempenho da média cilindrada da Honda. Explica-se: embora o catalogo mencione 180km/h para a CB500, sua velocidade final real era em torno de 145 km/h o que perto do desempenho da 750 four era muito fraco.Foi lançada nas cores azul e laranja metálicos.

-------------------------------------- CB550F 1976-----------------------------------------------------

Os japoneses começaram a desenvolver o motor da 550, aumentando a taxa de compressão (de 9,0:1 para 9,1:1), despejando a potência máxima numa rotação menor e mantendo a faixa de torque máximo mais linear. Nascia a CB550F em duas versões: a 550K lançada em janeiro de 1974 e a 550F modelo europeu em fevereiro de 1976 com rodas raiadas. Ainda em março de 1976 saiu o modelo norte-americano com rodas de liga leve . A diferença entre os modelos K e F se dá apenas no visual, pois a mecânica é a mesma para ambas: A 550K tem escapamento quádruplo e visual lembrando muito as 750 Four de 1969, enquanto que a 550F é mais esportiva, onde o destaque maior é o escape quatro-em-um de desenho muito bonito. Os piscas são iguais aos da Gold Wing e a lanterna traseira é grande.

Destaque de muitos relatos de proprietários da CB550, não só do Brasil mas de outros países, é a resistência da mecânica dessas motocicletas. Já ocorreu um caso em que um modelo que teve o motor aberto após 25 anos e 240.000km rodados para trocar a corrente de comando das válvulas verificou que os pistões, anéis, cilindros e outras peças internas do motor estavam em bom estado . Fazendo a manutenção adequada e andando sem 'limar' o motor tem grande durabilidade.

A CB550F foi produzida até 1981, quando foi suplantada pela CBX550F.

Fim história CB500/550 F antiga

É lançada a CB50 em 1971 que importada para o Brasil faz grande sucesso entre as motos pequenas com seu câmbio de 5 marchas, alto giro, design avançado e peso reduzido.



1972 - lançada a primeira fora-de-estrada, a XL 250, com suspensão traseira bichoque, as primeiras off-road da marca a serem importadas para o Brasil. Em 1974 saiu o modelo cm 350cc. Surge a CB350F, ampliando a linha 'Four' e é lançada a CB125 K5 que "arrasou" as monocilíndricas no mercado com o barulho de seu escape e velocidade final maior.


------------XL250 1973------------------- XL350 1974

____________ CB125 K5_________ CB350 Four 1973

1974 - Foi um ano de lançamentos imemoráveis: a CB360 substituindo com maior potência a CB350, a CB400 Twin que foi a antecessora da CB400 fabricada no Brasil, com pequenas modificações cosméticas (capa dos relógios, banco, tanque e escapamentos), a CB200 que substituiu a CB125 fabricada até 1972 e a CB400 four Super Sport com 6 marchas.
Esta última incorporava o estilo "café racer" em uma moto de produção em massa que, com seu escape 4 x 1, era uma mudança radical na época em relação aos ouitros modelos no mercado.
Nos EUA surge a mística GL1000 Gold Wing, com motor 'boxer' 4 cilindros - o modelo é produzido até hoje na versão GL1800 de seis cilindros, também é lançada uma nova versão da CB500 Four mais potente, a CB550 Four e a CB500 Twin de estilo clássico com dois cilindros, .



CB 200 1975 ---------------- CB360 1975__________ CB400 Twin 1977 Gold Wing 1975 GL1000 1976


CB500 Twin

1975 Lançada a CB400 four Super Sport com 6 marchas em três cores: azul, amarelo e vermelho. Esta conquistou admiradores em todo o mundo, pela beleza e ronco do motor 4 cilindros. Ficou em linha de produção até 1977.

___________CB400 Four Super Sport___________

História da Gold Wing

Foi lançada em 1974 na feira de Colonia na Alemanha. Após um início fraco com a venda de somente 5.000 motos em 1975, as vendas da GL1000 subiram quando o mercado se apercebeu de suas grandes qualidades como moto "touring". Em 1976 foram vendidas 20.000 e daí subiram até atingir meio milhão de motos vendidas. Em 1980 a fábrica Honda dos EUA começou a fabricar o modelo GL1100 Interstate. Foi a primeira motocicleta a adotar o freio a disco dianteiro e traseiro e tinha um centro de gravidade extremamente baixo devido ao posicionamento do tanque de gasolina embaixo do banco, o que facilitava sua maneabilidade a despeito de seu grande peso (295 kg) . Diferentemento do que se imagina a GL1000 é surpreendentemente rápida com 12,92 s no quarto de milha, sendo superada na época somente pela Kawasaki Z1 e a H2

O clube das Gold Wing dos EUA é o maior clube de um modelo de motocicleta no Universo, contando atualmente com cerca de 72.000 membros. Outros cubes estão espalhados pela Europa totalizando cerca de 30.000 proprietários além de clubes em outros continentes e países tais quais a Austrália, Nova Zelândia, América do Sul; e Africa.

Graças ao grande número de colecionadores não existem problemas na obtenção de peças. Problemas comuns na GL100 são ferrugem no trilho removível da balança traseira e falha do estator pela corrosão dos conectores "plug-in" atras da tampa esquerda do motor. Estas motocicletas conduzidas com moderação comumente atingem pelo menos 150.000 km sem necessidade de se mexer no motor.

É fabricada até hoje na versão de 6 cilindros, 1800cc e 118 hp a 5500 rpm.

1976:
- Modelo K1 com a adição de um pino para lubrificação no cardan
- Modelo LTD - edição limitada ao mercado dos EUA com rodas douradas e cores especiais;
- Modelo Executive - edição limitada ao mercado da Inglaterra com carenagem Rickman, bolsas laterais Lester, rodas de liga leve e pintura preta.

1977 modelo K2 com assento modificado (duas alturas) e novo rolamento na caixa de direção;

1978 modelo K3 nos EUA e KZ na Inglaterra com carburadores Keihin menores de 31mm, válvulas e tempo de ignição revisados. Potência diminuída para 78hp porém com maior torque em baixas rotações. Tensionador na corrente primária, molas do garfo dianteiro mais longas e amortecedores marca FVQ. Rodas Comstar, banco duas alturas, escape cromado e novo painel de instrumentos encima do tanque falso com voltímetro, nível de gasolina e marcador de temperatura;

1979 modelo K4 com pequenas modificações cosméticas no modelo K3.

Fim da História da Gold Wing

1976 - inaugurada no Brasil a Moto Honda da Amazônia, com fábrica na Zona Franca de Manaus, com início da fabricação da CG125 cujo modelo inicial permaneceu basicamente inalterado até 1979. Em 1980 mudou o grafismo do tanque e as cores.

_________________CG 125 1977____________________

1978 - sempre aumentando o índice de nacionalização, a Honda lança a versão mais luxuosa da CG, a ML125, com freio a disco na dianteira. Lançada no exterior a CX500 (motor segue o estilo das Guzzi);

1979 - a Turuna surge como uma versão esportiva da CG125, dotada de comando de válvulas acionado por corrente. No exterior é lançada a incrível CBX1000, seis cilindros em linha, duplo comando, 24 válvulas, refrigeração
ar/óleo e 105cv. Começa a fabricação de motos nos EUA;

1980 - a Honda CB400N japonesa é a primeira moto 'grande' a ser fabricada no Brasil, com alterações estéticas e mecânicas, sob o nome CB400. No exterior a novidade é o scooter Tact DX, com motor 2 tempos, 50cc,
partida elétrica e ignição eletrônica;


CB400 1981